Fethullah Gülen um Educador e Professor Religioso

Primeiro fui conhecer as instituições educacionais conduzidas pelos participantes do movimento liderado pelo Sr. Gülen. Isto me levou a estudar seus escritos para descobrir a lógica que está por trás da ventura educacional resultante da visão de ensino de Fethullah Gülen e seus colegas.

Inicialmente, é necessário ser mais preciso sobre a relação do Sr. Gülen com as escolas que são erroneamente chamadas de “Escolas Gülen”, ou “Escolas do Movimento Gülen”. O Sr. Gülen descreve a si primeiramente como um e ducador. No entanto, ele é bastante cuidadoso ao distinguir entre e ducador e professor. “A maioria dos seres humanos podem ser professores” ele afirma, “mas o número de educadores é gravemente limitado.”1

Ele também tentou deixar claro que não possui escolas dele mesmo. “Estou cansado de dizer que eu não tenho qualquer e scola.” afirma com um pouco de exasperação.2 As escolas foram estabelecidas por acordos individuais entre os países em que estão localizadas e as empresas educacionais criadas com esse propósito. Cada escola é uma instituição independente, mas a maioria depende dos serviços de empresas turcas para o fornecimento de suprimentos educativos e recursos humanos.

Meu primeiro encontro com uma dessas escolas, remonta a 1995, em Zamboanga, no sul da ilha Filipina de Mindanao, quando eu soube que havia uma e scola “turca” vários quilômetros fora da cidade. Ao me aproximar da e scola, a primeira coisa que me chamou a atenção foi o grande letreiro na entrada da propriedade com o nome: “Escola Filipina-Turca de Tolerância”. Essa é uma afirmação surpreendente em Zamboanga, uma cidade quase igualmente 50% cristã e 50% muçulmana. Localizada em uma região onde há mais de 20 anos vários moros (muçulmanos), movimentos separatistas têm travado uma l uta armada contra as forças militares do g overno das Filipinas. Em uma região em que o sequestro ocorre frequentemente, juntamente com guerrilhas, invasões sumárias, detenções, desaparecimentos e assassinatos por militares e para-militares, a e scola está oferecendo para crianças filipinas muçulmanas e cristãs, juntamente com um ensino de qualidade, uma forma mais positiva de conviver e se relacionar uns com os outros. Meus colegas jesuítas e os professores leigos do Ateneu de Zamboanga confirmam que desde o seu inicio, a Escola Filipina-Turca de Tolerância tem mantido um nível profundo de contato e c ooperação com instituições cristãs da região. Desde essa época tenho tido ocasiões de visitar outras escolas e discutir o ensino e a política educacional com o pessoal administrativo. A força de seus programas em ciências, informática, idiomas é mostrado em seus respectivos sucessos nas Olimpíadas Acadêmicas. Em uma e scola secundária em Bichkek, eu me dirigi a um grupo de sétima série de c rianças de Quiriguizia por meia hora. No fim da minha palestra, o professor pediu aos alunos para identificar os elementos de pronúncia e o vocabulário demonstrado, uma vez que eu estava falando inglês americano em vez da forma britânica, e para meu espanto, as c rianças não tiveram qualquer dificuldade em fazê-lo.

Eu esperava encontrar um conteúdo mais explicitamente Islâmico no currículo e no ambiente físico, mas não foi esse o caso. Quando perguntei sobre a surpreendente ausência do que teria sido para mim uma parte compreensível do projeto educacional de inspiração religiosa, foi-me dito que, devido ao caráter pluralista dos alunos de entidades - cristãs e muçulmanas, em Zamboanga, e budistas e hindus, bem como em normas quiriguistas - que eles procuram comunicar, eram valores universais como h onestidade, trabalho árduo, h armonia e serviço escrupuloso em vez de qualquer instrução confessional.

Esses encontros me levaram a estudar os escritos de Fethullah Gülen para averiguar a motivação das escolas e tentar encontrar as técnicas próprias de Gülen que fizeram dele um e ducador capaz de inspirar outros com sua visão.

A VISÃO EDUCACIONAL DE FETHULLAH GÜLEN

Nas décadas desde o estabelecimento da Republica Turca, muitos muçulmanos turcos tem criticado o programa de “modernização” empreendido cegamente pelo g overno para aprovar o melhor e o pior da c ivilização Européia. Eles viram a secularização não apenas um sub-produto do processo de secularização, mas, ao contrário, como resultado de uma c onsciência anti-religiosa. Eles alegam que a presunção tácita subjacente às reformas e modernização é uma convicção ideológica de que a religião é um obstáculo ao progresso e deve ser excluída da s ociedade, da economia e da política se a nação está avançando. As linhas de batalha elaboradas durante décadas desde a criação da República, e reforçada mutuamente pelos sistemas de educação concorrentes, fizeram da secularização religiosa na Turquia um debate no qual é esperado de cada pensador declarar sua aliança.

Uma das razões pelas quais, na minha opinião, Fethullah Gülen tem sido frequentemente atacado por ambas, “direita” e “esquerda”, por “secular” e “religioso” na Turquia é precisamente porque ele se recusou a tomar partido sobre uma questão que ele considera um beco sem saída. Ele oferece uma abordagem futura orientada pela qual ele espera avançar além do debate em curso. A solução de Gülen é afirmar a sua meta de modernização promulgada pela República da Turquia, para mostrar que um processo de modernização realmente eficaz deve incluir o d esenvolvimento de toda a pessoa. Em termos educacionais, deve tomar as principais preocupações das várias correntes existentes de educação e tecer um novo estilo educativo que irá responder às novas exigências do mundo de hoje.

Isto é muito diferente dos projetos reacionários que tentam ressuscitar ou restaurar o passado. Negando que a educação oferecida nas escolas associadas ao seu nome sejam uma tentativa de restaurar o sistema otomano ou a reposição ao califado, Gülen afirma repetidamente que: “Se não houver a adaptação às novas condições, o resultado será a extinção.”3

Apesar da necessidade de modernização, que ele defende, há, no entanto, riscos envolvidos em qualquer ruptura radical com o passado. Desprovidos dos valores tradicionais, os jovens estão em perigo de serem instruídos com nenhum dos valores de sucesso material. Valores não materiais como profundidade de ideias, clareza de pensamentos, profundidade de sentimentos, valorização cultural, ou interesses na e spiritualidade, tendem a serem ignorados nos empreendimentos modernos de educação que estão na maioria destinados à grande massa produtora para um sistema de mercado globalizado.4

Esses alunos poderiam estar adequadamente preparados para encontrar emprego, mas eles não têm a formação interior necessária para conseguir a verdadeira l iberdade humana. Líderes de ambos os campos econômico e político frequentemente favorecem e promovem postos de trabalho orientado, educação de “valores-livres” porque permite que as pessoas com p oder de controlar os “treinados, mas não educados” trabalhem suas estruturas mais facilmente. “Gülen afirma que, se quiser manter a massa sob controle, simplesmente deixe-os com fome na área do conhecimento. Eles só podem escapar dessa t irania através da educação. O caminho para a justiça social é pavimentado com educação adequada, universal, pois somente isso dará compreensão e t olerância suficiente às pessoas para respeitar os direitos dos outros.”5 Assim, do ponto de vista de Gülen, não é só o estabelecimento da justiça, que é dificultado pela falta de educação harmoniosa, mas também o reconhecimento dos d ireitos humanos e as atitudes de aceitação e t olerância para com os outros. Se as pessoas são devidamente instruídas a pensar por si próprias e abraçar os valores positivos da justiça social, direitos humanos e tolerância, e serão capazes de serem agentes de mudança para implementar esses objetivos benéficos.

Se a reforma educativa é realizada, a formação do professor é uma tarefa que não pode ser ignorada. Gülen observa que “a educação é diferente de ensino. A maioria dos seres humanos podem ser professores, mas o número de educadores é severamente limitado.”6 A diferença entre os dois reside em que ambos os professores e educadores transmitem informações e ensinam habilidades, mas o e ducador é aquele que tem a capacidade de ajudar os estudantes” a emergir suas personalidades, que promovem a r eflexão, que constroem o caráter e permitem que o aluno interiorize qualidades de a uto-disciplina, tolerância, e um sentido de missão. Ele descreve aqueles que simplesmente ensinam a fim de receber um salário, sem qualquer interesse na formação do caráter dos alunos como “o cego conduzindo o cego.”

A falta de coordenação ou de integração entre os concorrentes e os sistemas educativos antagônicos mutuamente deu origem ao que Gülen chama de “uma amarga l uta que nunca deveria ter tido lugar: ciência versus religião.”7 Esta falsa dicotomia, que durante os séculos 19-20. exercitou as energias de estudiosos, políticos e líderes religiosos de ambos os lados do debate, resultou em uma bifurcação de filosofias e métodos de ensino. Educadores seculares modernos viram a religião como, na melhor das hipóteses, um tempo gasto inútil e, na pior, um obstáculo ao progresso. Entre os estudiosos religiosos, o debate levou a uma rejeição da modernidade e da religião “como uma ideologia política e não uma religião em seu verdadeiro sentido e função.”8 Ele sente que, através de um processo educativo no qual estudiosos religiosos têm uma sólida formação em ciências e os cientistas estão expostos a valores religiosos e espirituais, que o longo conflito “religião-ciência venha a um fim, ou pelo menos o seu absurdo será reconhecido.”9

Para isto acontecer, ele afirma que um novo estilo de educação é necessário, um “em que se fundem o c onhecimento científico religioso, juntamente com a m oralidade e a espiritualidade, para produzir pessoas verdadeiramente iluminadas com corações iluminados por ciências religiosas e por e spiritualidade, mentes iluminadas com ciências positivas”, dedicadas às pessoas que vivem de acordo com qualidades humanas e v alores morais, que são também “conhecedoras das organizações sócio-econômicas e das condições políticas do seu tempo.”10

Vários termos aparecem repetidamente nos escritos de Gülen sobre educação e a necessidade de esclarecer para que não provoquem mal-entendido. O primeiro é o da espiritualidade e os valores

espirituais. Alguns podem ler isso como um código para a palavra “religião” empregada no sentido de contrariar preconceitos religiosos nas modernas sociedades seculares. No entanto, é evidente que Gülen está utilizando o termo num sentido mais amplo. Para ele, a  espiritualidade inclui não apenas especificamente ensinamentos religiosos, mas também ética, lógica, saúde psicológica e abertura afetiva. Termos chave em seus escritos são compaixão e tolerância. É a tarefa da educação inculcar qualidades “não quantificáveis” nos estudantes, além da formação das disciplinas “exatas”.

Outros termos utilizados com freqüência por Gülen precisam ser examinados. Ele fala muitas vezes da necessidade cultural11 e valores tradicionais12. Sua chamada para a introdução de valores culturais e tradicionais na educação tem sido interpretada pelos críticos como um convite reacionário para retornar à Sociedade Otomana pré-republicana. Ele foi acusado de ser um irticaci (irtijaji), o que pode ser traduzido no contexto turco como “reacionário” ou mesmo “fundamentalista”. Essa é uma acusação que ele sempre negou. Em defesa da sua posição, ele afirma: “A palavra irticá (irtija) significa regresso ao passado ou do passado para o presente. Sou pessoa que é levada à e ternidade com uma meta não só o amanhã. Estou pensando sobre o futuro do nosso país e tentando fazer o que eu puder por ele. Nunca tive qualquer coisa como levar meu país para trás em nenhum dos meus escritos, palavras faladas ou atividades. Mas ninguém pode rotular uma crença em Allah, oração, v alores morais e matérias supostamente por tempo indeterminado como irticá (irtija).”13

Ao propor os valores tradicionais e culturais, ele parece dizer respeito ao passado da Turquia como um longo, lento acúmulo de  sabedoria que ainda tem muito para ensinar as pessoas modernas, e muito na s abedoria tradicional ainda é bastante relevante para as necessidades das sociedades de hoje. O passado não deve ser descartado por causa desta s abedoria recolhida. Por outro lado, qualquer tentativa de reconstruir o passado é uma atitude míope e condenada ao fracasso. Poderíamos dizer que, embora rejeitando os esforços no sentido de romper com o passado, Gülen também rejeita os esforços para restabelecer ou recriar a s ociedade prémoderna. A tendência entre alguns reformadores modernos para “se libertar dos grilhões do passado” ele considera como uma bênção misturada. Esses elementos do patrimônio que foram opressivas, estagnadas, ou tinham perdido o seu objetivo inicial e inspiração, sem dúvida tem que ser substituídos, mas outros elementos, libertadores e humanizadores devem ser reafirmados se novas gerações vão ser capazes de construir um futuro melhor. É claro que seu pensamento não é limitado por debates internos sobre as direções políticas na Turquia, nem sequer o futuro das sociedades islâmicas. Sua visão é um ensino que abrace sociedades “em todo o mundo.” Ele deseja formar reformistas, isto é, aqueles que, enriquecidos com um sistema de valores leva em conta tanto as características físicas e aspectos não materiais da humanidade. Ele afirma: “Aqueles que querem reformar o mundo devem primeiro reformar a si mesmos. Com o intuito de levar outras pessoas para o caminho em um mundo melhor, devem purificar seus mundos interiores do ó dio, rancor e inveja, e adornarem seu mundo exterior com todos os tipos de virtudes. Aqueles que estão muito longe do autocontrole e autodisciplina, que têm falhado em refinar seus sentimentos, podem parecer atraentes e perspicazes em primeiro plano. No entanto, eles não serão capazes de inspirar outros de maneira permanente e os sentimentos que despertam em breve irão desaparecer.”14

Gülen afirma: “Uma pessoa é verdadeiramente humana quando aprende, ensina e inspiram outros. É difícil considerar como plenamente humano um ignorante ou alguém que não tem vontade de aprender. Também é questionável se uma pessoa instruída que não se renova e se reforma, de modo a estabelecer um exemplo para os outros, é inteiramente humana.”

FETHULLAH GÜLEN UM PROFESSOR DO ISLAM

O foco deste trabalho foi sobre Fethullah Gülen como e ducador. Seu papel como professor religioso e erudito é um tema que merece uma análise cuidadosa, bem como um estudo do seu pensamento religioso com uma interpretação moderna interpretação do Islam. Essas questões estão fora do escopo neste trabalho. No entanto, um estudo de sua visão educacional não seria completo sem uma breve olhada em seus escritos sobre o Islam. São mais de 30 livros de Gülen, alguns são compilações de palestras e sermões que ele ministrou a alunos e seguidores. Outros são respostas a perguntas a ele formuladas vez por outra por estudantes. Vão desde estudos da biografia do P rofeta

Muhammad (sallalláhu alaihi wa sallam), até uma introdução básica ao sofismo, um tratamento de questões tradicionalmente levantadas na ciência de Kalam, (t eologia dogmática) para elaborações de temas fundamentais da f é islâmica. Esses estudos não são direcionados a especialistas, mas a uma audiência geral de estudantes muçulmanos.

O que pode ser dito sobre a abordagem pessoal de Fethullah Gülen para interpretar as fontes e tradições islâmicas? A primeira coisa que atinge o leitor é a ênfase dada à m oralidade e à virtude moral, que ele parece acentuar como o mais próximo do élan religioso inspirado pelo A lcorão do que pela prática ritual. Embora afirmando a necessidade de ritual, Gülen considera a probidade ética como assentada no c oração dos impulsos religiosos. “A m oralidade”, ele afirma, “é a essência da religião e a porção mais fundamental da Mensagem Divina. Ser virtuoso e ter boa moral é ser heróico – e os maiores heróis são, em primeiro lugar, os profetas e, depois deles, aqueles que os seguem com sinceridade e devoção. O verdadeiro muçulmano é aquele que pratica a v erdade universal, portanto, a moralidade islâmica.” Ele sustenta seu ponto de vista, citando um Hadice de Muhammad (sallalláhu alaihi wa sallam) no qual ele afirma: “O Islam consiste em boa moral; fui enviado para aperfeiçoar e completar a boa m oralidade”15

Os vários aspectos do modo de vida islâmico são todos voltados para trabalhos em conjunto e produção de indivíduos com honra e eticamente corretos. Nesse sentido amplo do Islam ou da submissão de uma vida a Allah, pode-se dizer que as escolas criadas pelo movimento associado ao nome da Fethullah Gülen têm como inspiração uma visão ética que está enraizada no Islam, mas não está limitada na sua manifestação aos membros da umma. Gülen quando fala de formar alunos “dedicados à v ida humana, de acordo com qualidades e v alores morais”, que “adornam seu mundo exterior com todos os tipos de virtudes”, propõe uma espécie de código ético universal que ele aprendeu como verdadeiro muçulmano. É igualmente óbvio que ele não considera as virtudes, as qualidades humanas e os v alores morais propriedades exclusivas dos muçulmanos, uma vez que os estudantes não-muçulmanos são bem-vindos nas escolas e nenhuma tentativa é feita para convertê-los.

A religião do Islam é assim entendida como uma “maneira de levar a pessoa à perfeição ou permitir à pessoa readquirir o primordial estado angelical.”16 Se o Islam é visto como um caminho para a perfeição moral, deve-se considerar o d esenvolvimento de tassauouf como natural e inevitável d esenvolvimento dentro da tradição islâmica. Gülen sugere uma definição de ética sofista como “os contínuos esforços para se livrar de todos os tipos de má conduta e do mal e adquirir virtudes.”17 Ele elogia os sofistas islâmicos da h istória como sendo guias espirituais, que têm mostrado a gerações de muçulmanos como seguir o caminho para a perfeição. Tais leituras positivas da mística tradição sofista tem inevitavelmente levado a acusações de ter criado dentro de seu movimento um tipo de taríka neo-Sofista. Negando que ele alguma vez tenha sido um membro de uma taríka, muito menos que ele tenha criado a sua própria quase ordem sofista, Gülen afirma que condenar o sofismo, a dimensão espiritual do Islam, equivale a opor-se à f é islâmica em si. Ele afirma: “Tenho afirmado inúmeras vezes que não sou membro de nenhuma ordem religiosa. Como religião, o Islam naturalmente enfatiza o reino espiritual.

Leva à formação do ego como um princípio básico. Ascetismo, piedade, carinho e sinceridade são essenciais para ele. Na h istória do Islam, a disciplina que mais se baseou sobre esta matéria foi o sofismo. Negar isso seria opor-se à essência do Islam. Mas, repito, eu nunca ingressei em uma ordem sofista, e nunca tive qualquer relação com uma.”18

Notas Finais

Um sumário do estudo apresentado pelo Dr. Thomas Michel, secretário Geral da Secretaria para Diálogos Inter-religiosos do Vaticano, no “Simpósio F. Gülen” (Georgetown University, Abril de 2001). Reimpresso com autorização.

1 Criteria or Lights of the Way (Critério ou Luzes do Caminho) Izmir: Kaynak, 1998), 1:36.

2 Lynn Emily Webb, Fethullah Gülen: Is There More to Him Than Meets the Eye?(Fethullah Gülen: Há Mais Dele do que Saltar à Vista? 106.

3 Webb, Fethullah Gülen, 86.

4 Towards the Lost Paradise (Em Direção ao Paraíso Perdido), 16.

5 “M. Fethullah Gülen: A Voice of Compassion, Love, Understanding and Dialogue” (M. Fethullah Gülen: Uma voz de Compaixão, Amor, Compreensão e Diálogo). “Introduction to M. Fethullah Gülen” (Introdução à M. Fethullah Gülen), “The Necessity of Interfaith Dialogue: A Muslim Approach,” (A necessidade de um Diálogo Inter Religioso) apresentado no Parlamento da Religiões Mundiais, Cape Town, África do Sul, 1-8 de Dez., 1999.

6 Criteria, or Lights of the Way (Critério ou Luzes do Caminho) 1:36.

7 “The Necessity of Interfaith Dialogue” (A necessidade de um Diálogo Inter Religioso), 39.

8 Idem., 20.

9 Idem., 39.

10 Idem.

11 Observação citada, “Pouca atenção e importância é dada ao ensino dos valores culturais, apesar de ser mais necessário para a educação. Se um dia formos capazes de assegurar que é dada importância, então iremos alcançar um objetivo maior.” “Criteria or Lights of the Way” (Critério ou Luzes do Caminho), 1:35.

12 Observação citada Towards the Lost Paradise (Em Direção ao Paraíso Perdido), 16, and Criteria or Lights of the Way (Critério ou Luzes do Caminho), 1:44-45.

13 Webb, Fethullah Gülen, 95.

14 “The Necessity of Interfaith Dialogue (A necessidade de um Diálogo Inter Religioso),” 30.

15 Towards the Lost Paradise (Em Direção ao Paraíso Perdido), 30.

16 Prophet Muhammad: The Infinite Light, (O P rofeta Muhammad: A Luz Infinita)2:153-54.

17 Key Concepts in the Practice of Sufism, (Conceitos Básicos na Prática do sofismo),1. Webb, Fethullah Gülen, 102-3.

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